Hamas anuncia libertação de duas reféns

Judith e Natalie Raanan. Foto: Acervo Raanan via AP
Judith e Natalie Raanan, mãe e filha, são de Chicago (EUA) e estavam visitando parentes no kibutz de Nahal Oz, em Israel, quando foram sequestradas pelos terroristas

Da Redação, com informações do G1

Duas mulheres que estariam sendo mantidas reféns em Gaza foram liberadas pelos terroristas do Hamas nesta sexta-feira, 20. A informação foi dada por um porta-voz do Hamas e, segundo o site G1, confirmadas pelo governo de Israel. São as primeiras libertações feitas pelo grupo, que teria feito 203 reféns desde o início da guerra contra os israelenses.

Segundo o porta-voz do Al-Qassam, o braço armado grupo terrorista, as reféns libertadas são uma mãe e sua filha, e ambas cidadãs dos Estados Unidos.

As reféns liberadas são Judith e Natalie Raanan, de Chicago. Elas estavam visitando parentes no kibutz de Nahal Oz, em Israel, quando foram sequestradas e levadas para Gaza.

A instituição Crescente Vermelho, que gerencia hospitais em Gaza, afirmou que recebeu as duas reféns, e o governo de Israel afirmou que elas estão a caminho de uma base militar israelense.

Segundo o Hamas, as duas foram libertadas por questões humanitárias após negociações com autoridades do governo do Catar.

Os Estados Unidos e o Catar ainda não haviam se manifestado até a última atualização desta reportagem. A rede CNN Internacional afirmou, com base em fontes do governo de Israel, que as duas reféns estavam sendo retiradas de Gaza na tarde desta sexta-feira.

O governo de Israel também ainda não havia dado detalhes sobre a libertação, mas, nesta sexta, afirmou ter informações de que a maioria das 203 pessoas feitas reféns pelo Hamas está viva.

Mais cedo, uma reportagem da rede britânica BBC afirmou que o Hamas ofereceu libertar parte dos reféns em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

Os reféns foram sequestrados por terroristas durante o ataque do grupo ao sul de Israel em 7 de outubro, quando homens armados mataram 1.402 pessoas em solo israelense.

A maioria dos reféns é israelense, mas, segundo as Forças Armadas de Israel, há também cidadãos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Ucrânia, da Itália e do Brasil entre os reféns.

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