Da Redação, com informações do g1
O primeiro dia do ano foi de destruição e morte em várias áreas do Japão, provocados por uma série de terremotos que atingiu o país. As primeiras informações foram divulgadas pela TV pública NHK, citando autoridades japonesas.
O tremor mais forte teve magnitude de 7,6, segundo a Agência Meteorológica do Japão. A região mais atingida foi a da Península de Noto, que concentra a maior parte dos estragos e mortes provocadas pelo fenômeno.
Até o final da terça-feira, 2, foram confirmadas 62 vítimas fatais. O número de feridos ainda não foi confirmado, mas os trabalhos de resgate seguem intensos nesta terça-feira, 2 e, de acordo com o governo japonês, envolvem cerca de mil militares.
“A busca e resgate das pessoas afetadas pelo terremoto é uma batalha contra o tempo”, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida durante uma reunião de emergência nesta terça-feira.
O governo japonês afirmou que os socorristas estão com dificuldades de acessar o extremo norte da Península de Noto. Algumas regiões estão isoladas, já que estradas foram destruídas.
Na cidade de Wajima, que fica no norte da península, o Corpo de Bombeiros disse que ao menos 30 prédios desabaram. Há relatos de pessoas presas sob escombros.
Ainda na região, em Suzu, o prefeito da cidade afirmou que até 1 mil casas foram destruídas. “A situação é catastrófica”, disse Masuhiro Izumiya.
Logo após o terremoto, mais de 900 chamadas de emergência foram registradas. O governo afirmou que ainda há 120 casos de pessoas que continuam aguardando para serem resgatadas.
Tsunami – A série de terremotos fez com que o Japão emitisse um alerta de tsunami para toda a costa oeste do país. Ao todo, cerca de 140 tremores foram registrados na região nas últimas 24 horas. Logo após o tremor de magnitude 7,6, o serviço meteorológico chegou a emitir um alerta para risco de um “grande tsunami”, com ondas de até 5 metros. Todos os alertas foram suspensos nesta terça-feira.
No entanto, segundo a agência Reuters, as ondas de cerca de 1 metro que foram registradas em regiões próximas ao epicentro do tremor mais forte acabaram atingindo imóveis e veículos da região.
*Texto modificado em 03/01/2024 para atualizar o número de mortos no terremoto.