Para garantir a segurança da exploração de petróleo na costa do Amapá, a 650 quilômetros da foz do Rio Amazonas, a Petrobras iniciou no domingo, 24, a Avaliação Pré-Operacional (APO), uma simulação obrigatória para testar a capacidade de resposta em caso de acidentes com derramamento de óleo. Esta é a última exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para emitir a licença para a pesquisa.
A iniciativa, também, está alinhada às políticas públicas do Governo do Amapá voltadas para a proteção do meio ambiente. A operação está sendo realizada com uso do navio-sonda NS-42, contratado pela Petrobras, que chegou bloco FZA-59, em águas profundas do Amapá, na segunda-feira, 18. A simulação conta com uma equipe de mais de 400 profissionais e o Ibama vai avaliar se a Petrobras cumpre os protocolos dos planos de emergência e de proteção à fauna.
“São 12 anos que o Amapá aguarda por esse momento e nós estamos muito próximos. O Simulado representa a fase final das exigências da legislação ambiental para se liberar a atividade de pesquisa de petróleo no Litoral do Amapá. O Governo do Estado está dando todo o suporte e apoio com várias secretarias mobilizadas e na retaguarda caso haja necessidade de envolver qualquer organismo”, destacou o diretor de Atração e investimento da Agência de Desenvolvimento Econômico da Agência Amapá, Antônio Batista.
Batista explicou que, primeiramente, a Petrobras entregou um plano teórico de mitigação ambiental, caso haja qualquer tipo de acidente em relação ao derramamento de óleo e o Ibama, inicialmente, aprovou. Agora, esse plano tem que demonstrar que é viável na prática. Para isso a Petrobras mobilizou uma grande operação, que envolve além da Sonda NS-42, barcos de apoio, helicópteros e o hospital de fauna no Oiapoque. Tudo isso terá o acompanhamento do Ibama.
Após essa etapa, que é fundamental antes do início das atividades de pesquisa, e, futuramente, da produção de petróleo na região, o próximo passo será a obtenção da licença ambiental para pesquisa exploratória e perfuração na costa do Amapá.
Fonte: Agência de Notícias Amapá