Na última quinta-feira (9/10), foi inaugurada a primeira microfloresta da região Norte, em Belém. A área fica nos arredores da avenida Júlio César, em frente ao Parque da Cidade e integra o legado ambiental da COP30 para a capital paraense.
Na microfloresta são mais de mil mudas de 35 espécies diferentes, escolhidas por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima (Semma) com base nos biomas da Amazônia. O projeto desenvolvido pela Heineken busca ressignificar o espaço urbano, aproximar a natureza do cotidiano das pessoas e fortalecer a relação entre a população e o ambiente em que vive.
Em um ato simbólico, o prefeito de Belém, Igor Normando, inaugurou a microfloresta ao plantar a primeira muda do espaço: uma copaíba. Em seguida, o secretário executivo para a COP30, André Godinho, plantou uma muda de andiroba, seguido do secretário executivo de Desoneração e Parcerias, Fábio Rodrigues, que plantou um açaizeiro.
De acordo com o prefeito Igor Normando, quando o setor privado e o poder público firmam parcerias para o bem da população a cidade só tem a ganhar.
“Esse projeto mostra, não só a responsabilidade ambiental da Heineken, como também a sensibilidade da prefeitura. Hoje são mais de mil mudas plantadas aqui na Júlio Cesar, um espaço que era degradado, que não tinha nenhum tipo de arborização, e agora vai ganhar uma microfloresta. Esse é um exemplo para a nossa cidade de que é possível, sim, preservar o nosso meio ambiente”, declarou o prefeito.
O projeto é a quinta microfloresta criada pela marca Heineken no Brasil. As anteriores foram implantadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife. Agora, o projeto chega à Amazônia, ampliando alcance e simbolismo.
“Belém é a porta de entrada da floresta amazônica e o centro das discussões da COP30, que trata justamente sobre sustentabilidade. Nada mais justo do que trazer o projeto para cá”, destacou o diretor de operações da Heineken, Ivan Lima.
Além de restaurar parte da biodiversidade local, a microfloresta trará benefícios diretos à população, como redução da temperatura, aumento da umidade do ar, retenção da água das chuvas, filtragem de gases tóxicos e mitigação da poluição sonora.
Segundo o secretário André Godinho, Belém, apesar de estar na Amazônia, é uma das cidades menos arborizadas do país.
“Somos conhecidos como a cidade das mangueiras, mas a arborização está concentrada no centro. Pesquisas apontam que, em 2050, Belém poderá ser a cidade mais quente do mundo. Precisamos reverter esse quadro”, ressaltou.
A inauguração da microfloresta está alinhada ao projeto “Cidade Verde”, desenvolvido pela gestão municipal, que prevê o plantio de mudas por toda a capital paraense.
Legado da COP30
Escolhida pela Heineken pela relevância ambiental e simbólica, Belém sediará em novembro a COP30, a mais importante conferência mundial sobre o clima. A criação da microfloresta integra o conjunto de ações do Grupo Heineken em preparação para o evento.
Entre as iniciativas já anunciadas pela marca estão a edição paraense do Mamba Water Project, que levará água potável a duas comunidades ribeirinhas, e a expansão do Programa Heineken Energia Verde, que conecta energia renovável a consumidores e estabelecimentos comerciais da capital.
Com informações da Agência Belém