Suframa aborda importância estratégica do modelo ZFM junto a comitiva nacional de jornalistas

Entre os temas abordados destaque para PD&I, Turismo, Bioeconomia e as contribuições do Polo Industrial de Manaus (PIM), com fábricas ambientalmente sustentáveis, para a conservação da floresta do Estado do Amazonas

Por Diego Queiroz / Suframa

Com o objetivo de contribuir para o esclarecimento da importância do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável da Amazônia em meio a formadores de opinião e profissionais da mídia brasileira, a Suframa reuniu-se na quarta-feira (16), no auditório da Autarquia, com uma comitiva de jornalistas convidados para uma press trip à região pelo Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam).

Na ocasião, o grupo foi recepcionado pelo superintendente da Suframa, Algacir Polsin, e por dirigentes e técnicos ligados a áreas da Suframa como Operações, Análise de Projetos Industriais, Comércio Exterior e Estudos Econômicos, bem como pelo presidente do Conselho Superior do Cieam, Luiz Augusto Rocha, e pelo presidente executivo do Cieam, Lúcio Flávio Morais. Os jornalistas atuam em veículos diversos da mídia nacional, tais como Portal Exame, iG Economia, Folha de São Paulo, Valor Econômico e Portal R7, entre outros.

Na abertura da reunião, Polsin destacou que a Suframa tem total interesse em mostrar para a sociedade brasileira, em especial tomadores de decisão e formadores de opinião, a realidade da ZFM, seus benefícios e seus resultados virtuosos alcançados ao longo de 55 anos de existência em prol do desenvolvimento de sua área de abrangência – Amazônia Ocidental (Estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima) e municípios de Macapá e Santana, no Amapá.

Na sequência, os dirigentes e técnicos da Suframa realizaram uma breve apresentação à comitiva de jornalistas abordando questões como a importância dos benefícios fiscais ofertados em contraponto aos elevados custos logísticos e operacionais da região, as contrapartidas cumpridas pelas empresas – como o Processo Produtivo Básico (PPB) e a geração de empregos e benefícios sociais –, as oportunidades advindas de novas vertentes econômicas vislumbradas pela Autarquia, como recursos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), Turismo e Bioeconomia, e as contribuições do Polo Industrial de Manaus (PIM), com fábricas ambientalmente sustentáveis, para a conservação da floresta do Estado do Amazonas.

Ao final, também foram discutidos temas estratégicos para o futuro da Amazônia, tais como créditos de carbono e reforma tributária, e abordados projetos e áreas prioritárias de atuação da Suframa voltadas a ações de desenvolvimento regional, incluindo o fortalecimento e a diversificação do PIM; o fomento a novas matrizes econômicas, no contexto do projeto “Amazônia 2040: cenários prospectivos e agenda estratégica para o Desenvolvimento”; e ações de melhoria da infraestrutura logística regional, com destaque para o envolvimento nas discussões visando à revitalização da rodovia BR-319.

“É importante ressaltar que a Zona Franca de Manaus cumpriu seu papel quando analisadas as diretrizes do Decreto Lei 288, de 1967, que instituiu o modelo. Temos aqui uma indústria limpa, que colabora para a conservação de mais de 95% da cobertura vegetal do Amazonas, e que fomenta uma atividade de grande capacidade de geração de emprego e renda, com faturamento recorde ano após ano e que tem forte impacto na qualidade de vida de milhões de amazônidas. Queremos que esses fatos sejam cada vez mais de amplo conhecimento da sociedade brasileira, a fim de que o processo de tomada de decisões estratégicas a nível nacional seja realizado de forma racional e coerente atendendo aos interesses do Estado Brasileiro e de toda sua população”.

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