A China domina cerca de 90% da produção mundial de terras raras, grupo de 17 minerais essenciais para a fabricação de produtos de alta tecnologia como veículos elétricos, painéis solares, turbinas eólicas e sistemas de defesa militar. Esse controle preocupa os países europeus, que temem impactos na segurança energética e no fortalecimento de suas indústrias estratégicas.
Dependência estratégica da Europa sobre terras raras

A União Europeia reconhece que a dependência chinesa em terras raras representa um risco à sua soberania industrial. As restrições impostas por Pequim sobre a exportação desses minerais aumentaram as tensões geopolíticas e levantaram alertas sobre vulnerabilidades na cadeia de suprimentos. A Comissão Europeia já declarou as terras raras como matérias-primas “críticas”, reforçando a urgência de diversificar fornecedores.
Busca por independência e inovação
Para reduzir a dependência da China, países europeus têm investido em mineração sustentável, reciclagem e inovação tecnológica, além de parcerias com nações africanas e latino-americanas. A meta é garantir o abastecimento seguro desses materiais e fortalecer a competitividade da indústria de defesa e de energia limpa no continente.
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Fonte: Infomoney




