O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão (ICEI-MA) obteve uma tímida variação positiva de 0,8 pontos, no mês de agosto, alcançando 55,4 pontos e permanecendo dentro do grau de confiança do indicador – que está acima dos 50 pontos. Entretanto, observa-se que o ICEI encontra-se 8 pontos abaixo do obtido em agosto do ano passado. As informações foram divulgadas na quarta-feira, 23, pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA).
Quando analisado por setor, o ICEI mostra que a Construção Civil no estado atingiu 55,8 pontos, o que indica cenário de queda, tanto em relação ao mês anterior (-5,9 pontos) quanto em relação a igual período do ano passado (-9,9 pontos). Por outro lado, a Indústria Extrativa e de Transformação apresentou uma variação positiva de 5,9, atingindo 54,4 pontos, mas sem alcançar a pontuação de agosto de 2022.
A avaliação empresarial maranhense sobre as condições atuais atingiu 46,9 pontos. Observou-se leve queda de -0,1 ponto em relação ao mês anterior e recuo -7,8 pontos quando comparado a agosto do ano passado (54,7 pontos).
Pessimismo – Os indicadores relativos às condições atuais da Economia Brasileira, do Estado e da Empresa encontram-se na zona de pessimismo, seja para as empresas da construção ou da indústria extrativa e de transformação. A única avaliação mais favorável foi das empresas de construção com referência às próprias empresas (+8 pontos).
Expectativas – Quanto às expectativas do empresariado maranhense para os próximos seis meses, o índice geral apresenta um avanço de 1,1 ponto em relação ao mês anterior, obtendo 59,6 pontos. Porém, ainda abaixo do índice registrado em agosto de 2022, com variação negativa (-8,1 pontos).
As expectativas relacionadas à Economia Brasileira e à Empresa apresentaram-se dentro da faixa de otimismo, o que não acontece quanto ao indicador de condições do estado do Maranhão. No que se refere às suas variações mensais, apenas as expectativas sobre a Empresa subiram (4,3 pontos). Por outro lado, as expectativas relacionadas à Economia Brasileira e ao Estado recuaram -5,5 pontos e -0,2 ponto respectivamente.
Fonte: Comunicação, Sistema FIEMA