Eletros emite “nota de socorro” após rio Amazonas registrar queda acentuada

Presidente da entidade alerta: “É imperativo que o poder público tome medidas imediatas”.
Foto: Divulgação/Defesa Civil-AM

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) publicou um apelo urgente ao governo, nesta segunda-feira, 17.

O pedido de ajuda se refere ao início alarmante do processo de seca dos rios da Amazônia, que já começou a se manifestar. Em duas semanas, o rio Acre sofreu uma queda de 61 centímetros. Da mesma forma, o município de Tabatinga, no Amazonas, já apresenta trechos de terra expostos no rio Amazonas, onde no mês de junho, deveria estar coberto por água.

A diminuição do nível das águas também está ocorrendo com celeridade nos rios Solimões e Madeira, os maiores afluentes do rio Amazonas. O rio Amazonas é o maior rio do mundo e o mais importante da região. O presidente da Eletros, Jorge Junior, arrisca dizer que a seca de 2024 promete superar a estiagem do último ano.

“A estiagem começou com uma antecipação de pelo menos dois meses em relação ao período usual, indicando fortemente que o segundo semestre será marcado por impactos negativos significativos na economia, no meio ambiente e na população, com o risco de isolamento de várias cidades.”, destacou o presidente na nota.

O SOS da Eletros, associação que reúne marcas de eletrodomésticos como a Samsung, LG, Electrolux, Panasonic, Midea, e representa parcela significativa dos empregos e do faturamento da indústria da Zona Franca de Manaus (ZFM), ocorre menos de 24 horas depois do rio Amazonas registrar seu primeiro movimento de descida.

A marca foi identificada no monitoramento do nível das águas do porto de Itacoatiara, ontem, às 6h10.

No alerta, o presidente da Eletros, Jorge Nascimento Júnior, chama atenção em relação a medidas anunciadas pelo governo federal e que ainda não aconteceram, como o processo de dragagem.

“A licitação para o serviço de dragagem nos trechos dos rios Amazonas, Solimões e Madeira foi novamente adiada, estando agora prevista para esta semana. Caso a dragagem não seja realizada de forma oportuna, a principal estratégia para mitigar os efeitos desta severa estiagem poderá não se concretizar, resultando em prejuízos adicionais”, expõe o presidente.

No site da PIM, você pode ler uma reportagem especial sobre a importância da dragagem na Amazônia e os impactos extremos e econômicos da seca histórica de 2023: Seca extrema na Amazônia: os impactos para as populações – PIM Amazônia – Política, Indústria & Meio Ambiente (pimamazonia.com.br)

Leia o SOS, na íntegra

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