Maranhão recebe a 26ª edição do curso de nivelamento para combate a incêndios florestais

Curso INC Florestal visa capacitar bombeiros militares com técnicas modernas para prevenção e combate a queimadas, em iniciativa conjunta do governo estadual e Ministério da Justiça.
Foto: Divulgação

O Maranhão sedia, pela terceira vez, o curso Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC) Florestal, que está em sua 26ª edição. O curso tem o objetivo de atualizar conhecimentos e técnicas utilizadas por bombeiros militares no combate a incêndios em áreas de vegetação. A solenidade de abertura aconteceu na manhã desta segunda-feira (5), no auditório do Centro de Formação de Praças da Polícia Militar (CFAP), em São Luís.

O secretário da Segurança Pública do Maranhão, Maurício Ribeiro Martins, participou da abertura e destacou que a realização de mais uma edição da INC Florestal no Maranhão segue uma determinação do governador Carlos Brandão, que tem direcionado investimentos contínuos para o aperfeiçoamento e qualificação dos agentes de segurança, visando a garantia da ordem e proteção à população maranhense.

“Este curso faz parte das ações do Governo do Maranhão para fortalecer o combate a incêndios florestais, integrando-se a iniciativas como o programa Maranhão Sem Queimadas, com o objetivo de prevenir e reduzir incêndios em nossas matas. O investimento em formação é uma constante preocupação do governo, da Secretaria de Segurança e dos comandos, beneficiando tanto o sistema de segurança social e a sociedade, que ganham profissionais preparados, quanto os agentes e policiais, que se qualificam e crescem profissionalmente”, enfatizou.

Fruto de convênio entre o Governo do Maranhão e Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o curso terá duração de uma semana. Em seu cronograma, aulas teóricas e práticas de situações reais de incêndio, a fim de orientar os participantes sobre controle, combate e prevenção destas ocorrências. A capacitação terá, ainda, simulação operacional para testar as técnicas e estratégias de resposta ensinadas. 

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), coronel Célio Roberto de Araújo, explicou que muito já vem sendo feito, de forma preventiva, para evitar queimadas e incêndios, mas a estiagem, como fenômeno natural, é um grande desafio e as técnicas a serem passadas aos bombeiros durante a 26ª INC Florestal será de grande importância para que o combate a focos de calor tenha maior efetividade.

“Esse treinamento intensivo visa capacitar os nossos bombeiros militares com as técnicas mais modernas de combate a incêndios florestais e vai ao encontro de outras ações do programa Maranhão Sem Queimadas, como o decreto editado pelo governador Carlos Brandão proibindo o uso de fogo para limpeza e manejo das áreas rurais durante o período estiagem, que começa a se intensificar neste mês de agosto e vai até o final de novembro. Com novas técnicas e táticas, vamos combater os focos de calor de forma ainda mais eficaz”, salientou.

Promovida anualmente, a formação segue padrões nacionais e é referência na série de qualificações executadas pelos bombeiros militares. Desta vez, haverá a participação de 60 praças e oficiais. Na equipe de instrutores, serão 30 bombeiros maranhenses e quatro da Força Nacional de Segurança. 

“Essa Instrução de Nivelamento de Conhecimento visa capacitar os bombeiros militares do Maranhão para atuar, neste momento, em diversas regiões do estado que estão em estiagem, sendo afetadas por queimadas e incêndios florestais. Ao final do treinamento, os bombeiros serão distribuídos em vários municípios do interior para combater os incêndios”, ressaltou o coordenador desta edição da INC Florestal no Maranhão, coronel Cleyton Cruz.

Aluno da 26ª INC Florestal, o tenente-coronel José Lisboa disse que o curso é “uma oportunidade ímpar para que a gente possa aprimorar as técnicas e táticas de combate a incêndio do nosso efetivo, para realizar essa operação [de combate às queimadas e incêndios] de forma cada vez mais eficiente”, considerando que, neste segundo semestre, são comuns os ventos fortes e a baixa umidade relativa do ar, que contribuem para o surgimento de novos focos.

Fonte: Governo do Maranhão

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