A BR-319, única ligação rodoviária entre Manaus e Porto Velho, vem passando por transformações decisivas. Obras de asfaltamento e a construção de pontes de concreto estão em andamento e começam a dar uma nova dinâmica à trafegabilidade da estrada. Uma expedição, realizada no último sábado (13/9), confirmou que o trabalho técnico já apresenta resultados concretos e prepara novas frentes de intervenção.
No quilômetro 23, a ponte sobre o Rio Curuçá já está concluída e deve ser entregue em outubro, com a presença do presidente Lula. Logo em seguida, no quilômetro 24, a nova ponte sobre o Rio Autaz Mirim segue em ritmo acelerado, com previsão de conclusão até dezembro. O processo também avança no quilômetro 260, onde já foi publicado o edital de licitação para contratar a empresa responsável pela construção da ponte sobre o Rio Igapó-Açu.
“Estamos em cima da ponte do Curuçá, caminhando no concreto já. Toda a estrutura está pronta, o guarda-corpo está sendo finalizado, o tabuleiro de concreto pronto, agora é acabamento. É uma nova ponte totalmente modificada, ampliada e preparada para a nova demanda da BR-319”, afirmou o senador Eduardo Braga (MDB), durante a vistoria.
No chamado trecho Charles, entre os quilômetros 198 e 250, o asfalto começa a ganhar corpo. Atualmente, 20 quilômetros já estão recebendo massa asfáltica e outros 32 quilômetros têm edital publicado, totalizando 52 quilômetros que deverão ser entregues ainda nesta fase. “É assim, com máquina e com gente trabalhando, que se faz a BR-319. Estamos pisando em asfalto novo, que vai garantir melhores condições de tráfego”, destacou o senador.
Apesar dos avanços, o conhecido “trecho do meio”, entre os quilômetros 250 e 655, continua a ser o maior desafio, dependente de decisões ambientais e de governança. No Distrito de Realidade, em Humaitá, onde vivem cerca de oito mil pessoas, as obras de mitigação com aplicação de antipó ajudam a reduzir poeira e lama, mas a expectativa da comunidade é pelo asfaltamento definitivo. “Estamos dialogando com o governo federal e o Ministério do Meio Ambiente para que esse perímetro urbano possa ser priorizado. É uma área já modificada pela presença de agricultores e comerciantes, e precisa de uma solução específica”, explicou Braga.
A expedição encerrou em Humaitá, com a promessa de levar os resultados ao Congresso Nacional e ao governo federal.
Fonte: da redação com informações da assessoria do senador Eduardo Braga