As ações de fomento e crescimento da cadeia produtiva aliado com o trabalho da defesa agropecuária garantem ao Brasil o ranking de maior exportador de carnes do mundo. Em 2024 foram exportados mais de US$ 26,1 bilhões. E até setembro deste ano, foram exportados US$ 22,5 bilhões.
O setor é fundamental para manter o agronegócio brasileiro em destaque no cenário nacional e internacional, graças à produtividade, qualidade e dedicação dos produtores. Parte desse crescimento também vem da adoção de práticas mais sustentáveis e de iniciativas para reduzir o impacto ambiental.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a produção de carne bovina alcançou recorde histórico em 2024, mais de 11 milhões de toneladas equivalente carcaça, impulsada pelo abate. Em 2025, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que no 2º trimestre, o abate de bovinos cresceu 3,9%, alcançando 10,46 milhões de cabeças bovinas.
Já a produção de carne de frango superou o mesmo período de julho de 2024, mesmo diante do cenário enfrentado pelo Brasil da influenza aviária em maio deste ano. E conforme o IBGE, o abate cresceu 1,1% em relação ao ano anterior e a melhor série histórica para um 2º trimestre.
E a produção de suínos tem crescido gradativamente no país. Segundo a Conab, a expectativa de produção de carne suína para 2026 é de 3,6%, impulsionada pelo crescimento da exportação e aumento no mercado interno.
Para este crescimento aconteça de forma sustentável, o Mapa criou programas como o Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC+) que lista várias tecnologias capazes de conciliar produção e equilíbrio ambiental. Para a pecuária as principais ações visam a recuperação de pastagens, utilização de biodigestores, terminação intensiva que prevê abate de animais com menos de 24 meses. A meta do Plano ABC+ é ter mais 5 milhões de animais abatidos com menos de 24 meses diminuindo assim a pegada de carbono da pecuária nacional por meio da eficiência dos sistemas produtivos.
Conforme os dados da balança comercial produzido pelo Mapa, houve o crescimento de mais 55% na exportação de carne bovina in natura, com US$ 1,77 bilhão e a carne suína in natura alcançou marca histórica de US$ 346,1 milhões, aumento de 28,6%.
Com informações da Agência de Notícias Gov