MRN conquista cadeira em Conselho Diretor de Hub de mineração

Empresa também se prepara para assumir a presidência da entidade em 2024

Referência nos investimentos em sustentabilidade, a Mineração Rio do Norte (MRN), sediada no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná, no oeste do Pará, conquistou uma das cadeiras do Conselho de Mineração do Mining Hub (MH). A empresa será representada pelo líder de Gestão de Projetos, Gustavo Lage, que no ano passado integrou o “Grupo de Trabalho de Inovação da Carta Compromisso da Mineração” e participou da construção do “Planejamento estratégico do Mining Hub”. A MRN é a primeira mineradora sediada no Pará a compor o grupo de liderança do Mining Hub.

“Isso, sem dúvida, carrega um grande diferencial, principalmente pelo fato de ser uma empresa que nasceu na região amazônica, onde há um grande apelo socioambiental e onde os riscos de investimentos em inovação são específicos e diferentes das demais mineradoras, o que também significa estrategicamente, posicionar a MRN como protagonista no debate sobre transição energética, mineração e força de trabalho do futuro e as tendências inovadoras associadas à sustentabilidade e relacionamento social”, destaca Lage.

O Conselho Diretor do MH é composto por três cadeiras de empresas diferentes e um representante do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). A MRN já integrava o grupo de associadas há pouco mais de três anos, mas, ao compor o hall de lideranças da entidade, segundo Lage, a empresa passa a representar e dar voz a outras mineradoras.

“A inovação tornou-se um dos assuntos mais estratégicos para o setor mineral. Por isso, essa conquista, somada ao nosso intercâmbio de perspectivas, mostra o quanto somos proficientes no tema e o quanto ele é importante para nós. Um dos nossos maiores exemplos disso é que já estamos inovando com significativa relevância e investimento, haja vista o novo Método de Disposição de Rejeito Seco em Cava, que vai permitir a reutilização dos reservatórios, diminuindo a necessidade de novas estruturas”, pontua.

Foto: Divulgação

Valores

A MRN investe em práticas de Environmental, Social and Governance (ESG) – ou governança ambiental, social e corporativa, em tradução livre -, o que reforça as abordagens sobre impactos sociais e transição energética, já discutidas pelo Hub. “Inovar no curto prazo virou uma questão de sobrevivência.

A bauxita, um mineral que ocorre em camadas muito espessas e acaba deixando um footprint estendido, ou seja, uma grande ‘pegada ecológica’, o que exige um aumento de frotas no futuro e com distâncias maiores.

Então é vital que tenhamos alguma solução que melhore a operação, reforçando cada vez mais a saúde e segurança. 

Além do compromisso de redução das emissões de CO2, que naturalmente virão de novas tecnologias a serem absorvidas”, aponta Guido Germani, diretor-presidente da MRN.

Conexões e futuro

Junto a posição de relevância no conselho, em 2024 chega o compromisso de assumir a presidência da entidade, a qual é renovada anualmente. Em abril deste ano, a MRN também participou do Summit Mining Innovation, promovido pelo Mining Hub, em Belo Horizonte (MG), que reuniu especialistas e pesquisadores e discutiu as possibilidades de futuro no mercado da mineração e as soluções disruptivas.

Guido Germani destaca ainda que estar presente em eventos como esse demonstra o protagonismo da empresa nas discussões sobre o tema.

“Nós temos participado também de outra frente de futurismo chamada ‘Mão de obra do futuro da mineração’, com nossos departamentos de gestão e desenvolvimento de pessoas. Nos próximos eventos, queremos engajar a participação de outros empregados da MRN, dado que essa jornada é longa e, quanto antes isso começar em casa, mais cedo conseguimos colher os frutos”.

Mining Hub

O Hub de Mineração ou Mining Hub é primeiro hub de inovação aberta do setor de mineração do mundo e é uma iniciativa que reúne os maiores players do mercado nacional de mineração e o Ibram, com o objetivo de buscar soluções de forma integrada para desafios comuns ao setor, integrando mineradoras, fornecedores, startups, pesquisadores e investidores, gerando oportunidades e conexões para diferentes players da mineração.

A entidade conta com 38 empresas associadas, sendo 22 mineradoras e 16 fornecedores. A governança do núcleo é gerida por um representante da diretoria do Ibram e três líderes representantes de mineradoras, incluindo a MRN.

Fonte: Temple Comunicação

Revista PIM Amazônia