A capital do Amazonas teve o segundo maior índice de desemprego do País, com 16,6%. No primeiro trimestre deste ano, eram 171 mil pessoas sem emprego, contra 111 mil em relação ao mesmo período em 2016, ou seja, um crescimento de 54%.
“A desaceleração da economia de Manaus já vinha dando sinais de que haveria um agravamento no nível de desemprego. Uma vez que os resultados de todas as atividades econômicas da cidade vêm apresentando queda sequenciais”, disse o disseminador de informação do IBGE no Amazonas, Adjalma Nogueira Jaques. Em taxa de desocupação, Manaus só fica atrás de Aracaju, com 18,3%, e Salvador, com 17%. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Estendendo os dados para a Região Metropolitana de Manaus, que inclui os municípios de Autazes, Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Itapiranga, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva e Silves, a taxa apresenta uma variação para baixo e fica em 15,9%, mas o número de pessoas sem emprego sobe para 191 mil.
Aumento em todo Estado
A taxa de desemprego ficou em 13,6% em todo o Estado, um aumento considerável em relação ao trimestre anterior que havia sido de 13,2%; com isso, o número de pessoas sem um emprego alcançou 240 mil. Segundo o IBGE, este número vem aumentando a cada trimestre por causa das demissões e da entrada de novas pessoas na força de trabalho.
Por outro lado, o nível de ocupação que é representado pelo número de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar, vem caindo a cada trimestre, acumulando queda de 1,3%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O indicador população desocupada, pressionado pelas demissões e também por aqueles que entram no mercado teve aumento de 39,3%, na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o que representou 68 mil pessoas a mais nessa condição.