A inovação é um aspecto imprescindível para empresas que buscam ser competitivas no mercado nacional e global. Essa é a avaliação do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi, que participou nesta terça-feira, do debate Inovação: o desafio da indústria, realizado pela revista IstoÉ Dinheiro, em São Paulo. Lucchesi afirmou que o grande desafio da indústria brasileira é aumentar sua produtividade.
“Nas principais empresas, a inovação está no centro das estratégias. É imperativo que a inovação esteja comandando a estratégia”, destacou. “Inovação é ganhar dinheiro com o conhecimento, é o principal fator de competitividade”, acrescentou Lucchesi.
Na avaliação de Lucchesi, uma empresa inovadora precisa ter um setor específico de inovação para ser bem-sucedida, ganhar em produtividade e se tornar competitiva. “Seguramente, a empresa precisa ter uma área específica para tratar de inovação. Isso não é excludente para a empresa toda ser inovadora, embora a inovação seja diferente das culturas de gestão, onde era preciso ter todos alinhados, do presidente ao porteiro”, afirmou. O diretor observou que o SENAI tem uma rede de 25 institutos de inovação capazes de auxiliar indústrias de todos os portes no esforço de investir em inovação.
Segundo o superintendente do IEL, Paulo Mól, o Brasil só será mais competitivo se a indústria nacional ganhar produtividade. Ele observou que o país só terá protagonismo se unir governo, setor produtivo e academia em torno da agenda de inovação. Além disso, apontou como imprescindível a educação para a formação de mão de obra cada vez mais qualificada. “Há pesquisas que mostram que as pessoas que nascem agora passarão por cinco profissões, sendo que três ou quatro ainda não existem. Os postos de trabalho que serão abertos exigirão maior qualificação do profissional”, disse Mól.




