O Brasil subiu mais uma posição no Ranking de capacidade instalada de energia eólica elaborado pelo GWEC – Global World Energy Council e agora ocupa o oitavo lugar. Em 2017, foram adicionados 52,57 GW de potência eólica na produção mundial, sendo 12,76 GW gerados pelo Brasil, que ultrapassou o Canadá, que produziu 12,39 GW.
De acordo com Élbia Gannoum, Presidente da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), a capacidade instalada atual conta com mais de 500 parques eólicos e chegam a abastecer 11% do País e mais de 60% do Nordeste, na época denominada de “safra dos ventos”, que vai mais ou menos de junho a novembro. Nos últimos anos, e especialmente no ano passado, as eólicas salvaram o Nordeste de um racionamento em tempos de reservatórios baixos e com bandeira vermelha.
“O Brasil tem um dos melhores ventos do mundo do mundo para produção de energia eólica e nosso fator de capacidade, que é a medida de produtividade do setor, passa do dobro da média mundial. Além disso, temos uma cadeia produtiva 80% nacionalizada, que investe e gera empregos aqui. No ano passado, por exemplo, foram cerca de 30 mil postos de trabalho. Todos estes dados são prova de um setor que vem mostrando sua maturidade. Até 2020, considerando apenas os contratos assinados e leilões já realizados, vamos chegar a 18,63 GW”, declara Élbia.
A Presidente também comenta os outros benefícios da energia eólica para o meio ambiente, tais como: é uma energia renovável; não polui, possui baixíssimo impacto ambiental, contribui para que o Brasil cumpra o Acordo do Clima; não emite CO2 em sua operação; tem um dos melhores custos benefícios na tarifa de energia; permite que os proprietários de terras onde estão os aerogeradores tenham outras atividades na mesma terra; gera renda por meio do pagamento de arrendamentos; promove a fixação do homem no campo com desenvolvimento sustentável; gera empregos que vão desde a fábrica até as regiões mais remotas onde estão os parques e incentivam o turismo ao promover desenvolvimento regional.




