Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) disponibilizou a primeira parte do portfólio de projetos e soluções que estão aptos a receber investimentos estabelecidos pela Lei de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). São oito iniciativas envolvendo pesquisas que já estão em desenvolvimento no CBA. O valor dos projetos varia de R$ 1,5 milhão a R$ 4 milhões. Acesse aqui a lista.
Os projetos seguem o padrão do CBA: todos são desenvolvidos a partir da pesquisa aplicada em biodiversidade, estimulando o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, em laboratórios multiusuários de alta tecnologia, ambiente com sistema de inovação aberta e estimulando a parceria para negócios.
As iniciativas têm como diretrizes o incentivo à estruturação e o fortalecimento das cadeias produtivas, com foco na preservação do meio ambiente e promoção dos benefícios sociais e econômicos para as comunidades tradicionais e na valorização do conhecimento de origem amazônica.
Os projetos disponíveis a receber o incentivo são os seguintes:
1. Utilização do lodo de Estação de Tratamento de Esgoto para a produção de adubo orgânico;
2. Obtenção e caracterização de bebida clarificada de bacaba e açaí e estudo clínico de sua utilização no controle de aterosclerose e obesidade;
3. Biodefensivos para a Agricultura: Utilização de microrganismos no controle biológico de pragas e doenças de cultivos de importância econômica na Amazônia;
4. Biofertilizantes para o emprego em sistemas de produção agrícola regionais a partir de microrganismos amazônicos;
5. Estruturação da cadeia produtiva do curauá para a elaboração de protótipos;
6. Desenvolvimento de embalagens inteligentes e sustentáveis à base de resíduos agroindustriais;
7. Microalgas amazônicas como fonte de insumos para produtos plant based e para a obtenção de pigmentos naturais;
8. Estruturação da Central Analítica do CBA para o monitoramento da qualidade na cadeia produtiva de óleo de copaíba.
Esses projetos foram selecionados após avaliação da demanda do mercado com empresas, produtores, agentes de governo e organizações não governamentais que têm conhecimento da cadeia produtiva, com o objetivo de atender as carências com novas soluções tecnológicas que promovam a geração de bionegócios e renda para as populações regionais.
“O CBA e aos projetos desenvolvidos na instituição são fundamentais para fomentar o desenvolvimento das cadeias produtivas regionais, com foco no desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia”, afirmou o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg. O compartilhamento de benefícios com as populações tradicionais é missão do novo CBA.
De acordo com o diretor-geral do CBA, Márcio Miranda, a divulgação desse portfólio é também um passo essencial para ampliar o diálogo do CBA com a comunidade empresarial e investidora em projetos de PD&I.
Fonte: Site do CBA