Aprovações aconteceram durante a 314ª reunião do Conselho, que contou com a participação de representantes de órgãos federais, estaduais e municipais
A 314ª reunião do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam) aconteceu na última terça-feira (17/06), no auditório do Senai, localizado no Distrito Industrial, zona sul de Manaus. Na ocasião, o Conselho aprovou 36 projetos industriais, que somam R$ 1,29 bilhão em investimentos à Zona Franca de Manaus (ZFM). O encontro foi presidido pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, e contou com a presença de representantes de órgãos federais, estaduais e municipais.
Os projetos são voltados à diversificação da matriz industrial e ampliação da produção em setores estratégicos do Amazonas. Juntas, as iniciativas devem gerar 1.957 empregos diretos. Desses, 1.116 envolverão a realocação de mão de obra. As aprovações contaram com a avaliação de analistas industriais da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Um dos destaques, a fábrica Flextronics investirá 53 milhões na fabricação de tablets, o que vai criar 41 novos postos de trabalho. Já o projeto do grupo Sagemcom Brasil, que investirá cerca de R$ 50 milhões na produção de hidrômetros digitais, levará à criação de 75 novas vagas.
O diretor de relações institucionais da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Aderson Chaves, esteve presente no encontro e reforçou o bom momento da indústria de duas rodas:
“O setor está tendo o melhor desempenho da história do Amazonas. Quanto mais nos desenvolvemos e ganhamos prêmios, mais conseguimos gerar empregos, defender a Amazônia e ter maior mobilidade urbana de duas rodas”.
Os investimentos serão implementados a partir da atuação conjunta do Estado, Prefeitura e Suframa, com vistas ao fortalecimento da competitividade regional.
Durante a reunião, o Secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Serafim Corrêa, se posicionou fortemente em defesa da ZFM, diante das críticas que apontam os incentivos fiscais da região como responsáveis pelo déficit do Governo Federal. Segundo o secretário, a participação da Zona Franca nas renúncias fiscais é inferior aos 7% frequentemente divulgados.
“Nosso modelo é protegido por lei até 2073. As tentativas de revisão dos incentivos por parte de parlamentares de estados do Sul e Sudeste são desonestas e politicamente motivadas”, afirmou.
Fonte: da Redação
