Depois de dois anos seguidos em queda, 2015 e 2016, o PIB voltou a crescer em 2017, totalizando R$ 6,6 trilhões. Impulsionado pelo setor de agricultura e serviços, ele cresceu 1% em relação ao ano anterior. A indústria se manteve estável.
O crescimento da agropecuária foi de 13,0%, Serviços em 0,3% e indústria 0,0%. Estes são resultados da expansão de 0,9% do valor adicionado a preços básicos e de 1,3% nos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
A alta na Agropecuária decorreu, principalmente, do desempenho da agricultura, com destaque para as lavouras do milho (55,2%) e da soja (19,4%).
Entre as atividades que compõem os Serviços, Comércio cresceu 1,8%, seguido por Atividades imobiliárias (1,1%), Transporte, armazenagem e correio (0,9%) e Outras atividades de serviços (0,4%). Os principais resultados negativos foram Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,3%), Informação e comunicação (-1,1%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,6%).
Na Indústria, destaque para a alta na atividade Indústrias Extrativas (4,3%), e a queda na Construção (-5,0%). Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e Indústria de transformação avançaram, respectivamente, 0,9% e 1,7%.
Na análise da demanda interna, a Formação bruta de capital fixo recuou 1,8%, puxada pela queda da Construção, e a Despesa do consumo do governo caiu 0,6%. Já a Despesa de consumo das famílias cresceu 1,0% em relação ao ano anterior (quando havia caído 4,3%), o que pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda no ano de 2017.
No setor externo, as Exportações de bens e serviços cresceram 5,2%, enquanto as Importações de bens e serviços avançaram 5,0%.




