Rio Grande do Sul já tem 41 mortos por causa de ciclone

Número oficial é de 25 pessoas desaparecidas, até o momento. Quase 123 mil pessoas foram atingidas de alguma forma pelos efeitos do ciclone no estado
Sobrevoo, assistência e resgate de pessoas ilhadas em Bom Retiro do Sul (RS). Foto: Marinha do Brasil/RS

Por Agência Brasil

O governo do Rio Grande do Sul informou, às 19h, de quinta-feira (07/09), que o número de mortos subiu para 41 em razão das enchentes que atingiram dezenas de cidades.

Das 41 mortes, a maioria, 15, foi registrada na cidade de Muçum. Os demais óbitos ocorreram em Roca Sales (10), Cruzeiro do Sul (quatro), Lajeado (três), Ibiraiaras (duas), Estrela (duas) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (uma morte em cada cidade).

De acordo com governo estadual, 25 pessoas permanecem desaparecidas. Os desabrigados somam 2.944 e os desalojados, 7.607. No total, 122.992 foram atingidas de alguma forma pelas chuvas fortes causadas pela passagem de um ciclone extratropical.

O número de municípios também aumentou para 83. Mais cedo, o governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 79 cidades. As enchentes causadas pelo ciclone extratropical, que tiraram tantas vidas, também inundaram cidades, derrubaram pontes, destruíram lojas e deixaram vários estragos na infraestrutura do Rio Grande do Sul.

Rodovias bloqueadas

O estado tem pelo menos 16 rodovias com bloqueios totais ou parciais por causa das fortes chuvas, conforme último balanço divulgado pelo governo do estado na manhã desta quinta-feira (7).

De acordo com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e a Brigada Militar, duas pontes foram destruídas pelas chuvas: uma na ERS-448, entre Farroupilha e Nova Roma do Sul; e a outra na ERS-431, em Bento Gonçalves, no limite com São Valentim do Sul. Várias pistas estão alagadas no estado em razão do transbordamento dos rios pelo excesso de água.

Pessoas ilhadas

A Marinha do Brasil informou que está apoiando o resgate de pessoas que estavam ilhadas no telhado de casas e em prédios. As embarcações também fazem o transporte de material de apoio e suprimento para as vítimas.

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