Fumaça volta a prejudicar qualidade do ar em Manaus

Segundo dados do Inpe, apenas no domingo, 29, foram registradas 236 queimadas no Amazonas
Foto: Reprodução/ Rede Amazônica

Da Redação, com informações do G1

Uma névoa branca de fumaça voltou a encobrir a cidade de Manaus (AM) na segunda-feira, 30, prejudicando, mais uma vez, a qualidade do ar e a saúde dos moradores locais. Segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a situação é consequência do registro de 236 queimadas no domingo, 29, no Amazonas.

Ainda de acordo com o Inpe, o número de queimadas para o mês de outubro, no Estado, é o maior dos últimos 25 anos. Foram quase 4 mil focos de calor. Também na segunda-feira, o Governo do Estado trouxe atualizações para o “Boletim da Estiagem”: de 1º de janeiro a 29 de outubro de 2023, foram mais de 18 mil focos de calor em toda a região. Dos 62 municípios do estado, 60 seguem em situação de emergência.

De acordo com o boletim, Apuí e Presidente Figueiredo, últimos municípios a saírem da normalidade, na semana passada, permanecem listados como “em alerta”.

Durante todo o mês de outubro, dentre os dez municípios que mais contribuem para os incêndios na Amazônia, dois deles estão situados no sul do estado do Amazonas, na área conhecida como “arco do fogo e do desmatamento”. Lábrea e Boca do Acre são áreas com forte a presença de agropecuaristas.

Entre outros dados, O “Boletim da Estiagem” também apresentou uma queda de 10 mil pessoas afetadas pela seca até o momento. O número que antes era de 608 mil indivíduos, agora é de 598 mil.

Em nota à PIM Amazônia, a Defesa Civil afirma que número de pessoas e famílias afetadas pela estiagem no Estado é dinâmico e se baseia nas informações disponibilizadas pelos municípios que alimentam o S2iD – Sistema Integrado de Informações sobre Desastres da Defesa Civil.

“Ressaltamos que os números são atualizados e corrigidos diariamente, podendo sofrer alterações para mais ou para menos, de acordo com os ajustes realizados pelas autoridades municipais, visando a precisão dos dados”, conclui.

Por outro lado, após alcançar o menor registro de medição dos últimos 120 anos (12,7 m), o Rio Negro voltou a subir, acumulando 17 cm de sábado (28) até segunda (30). Os dados são da plataforma do Porto de Manaus.

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