Israel retoma ações militares em Gaza

Governo israelense acusou o Hamas de violar trégua após foguete ser interceptado por militares israelenses nesta sexta-feira
Foto: Forças de Defesa de Israel

Da Redação, com informações do G1

Após sete dias de trégua, Israel retomou nesta sexta-feira, 1º, as ações militares contra o grupo terrorista Hamas. O reinicio foi após um foguete, lançado da Faixa de Gaza, ser interceptado pelas Forças de Defesa de Israel, durante a madrugada de sexta.

O lançamento do foguete contra Israel aconteceu pouco antes do fim do acordo de pausa no conflito, que estava programado para as 7h, no horário local (2h, em Brasília).

Na manhã da quinta-feira, 30, o Hamas também comandou um atentado terrorista contra um ponto de ônibus na capital israelense. 3 pessoas morreram e 6 ficaram feridas.

Além disso, sirenes foram soadas em comunidades israelenses que ficam próximas a Gaza.

“O Hamas violou a pausa operacional e, além disso, disparou contra o território israelense. As Forças de Defesa de Israel retomaram o combate contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza”, afirmaram os militares israelenses.

A imprensa palestina reportou barulhos de explosões e tiros no norte da Faixa de Gaza poucos minutos antes do fim da trégua. Em seguida, Israel anunciou estar conduzindo ataques aéreos contra alvos do Hamas no território palestino.

Cento e nove palestinos morreram desde a retomada dos confrontos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas. Portanto, as informações não podem ser verificadas de forma independente.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que, além do ataque contra Israel, o Hamas não libertou todas as mulheres reféns que deveriam ter sido soltas pelo último acordo.

“O Governo de Israel está empenhado em alcançar os objetivos da guerra: libertar os reféns, eliminar o Hamas e garantir que Gaza nunca mais constitua uma ameaça para os residentes de Israel.”

Cessar-fogo – A trégua temporária entre Israel e o Hamas foi marcada pela troca de reféns que estavam sob o poder do Hamas por prisioneiros palestinos mantidos por Israel.

Mais de 100 reféns foram libertados durante a trégua e 240 palestinos também foram soltos, na maioria, adolescentes presos por atirar pedras contra militares israelenses, de acordo com a agência de notícias Associated Press.

Além disso, durante a pausa, a Faixa de Gaza recebeu caminhões com ajuda humanitária destinada aos civis palestinos.

A trégua começou no dia 24 de novembro e teve o prazo prorrogado por duas vezes. A última extensão no acordo aconteceu na quinta-feira, 30, quando o Hamas se comprometeu a libertar mais reféns, enquanto Israel anunciou que soltaria mais presos palestinos.

O jornal “The Wall Street Journal” chegou a publicar uma reportagem afirmando que um novo acordo havia sido fechado para estender a pausa por mais um dia, citando autoridades do Egito. No entanto, Israel e Hamas não anunciaram nenhuma nova prorrogação.

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