Comércio exterior é alternativa

 

Por Margarida Galvão

Ao reconhecer os méritos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que nos 48 anos de existência, montou um parque fabril que congrega mais de 500 empresas, entre grandes, médias e de pequeno porte, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Elétricas e Eletrônicas (Abinee) Humberto Barbato, afirmou que o Polo Industrial de Manaus (PIM) é fundamental para a região Amazônica. No entanto, o dirigente alertou que “para o seu desenvolvimento deveria ser feito um esforço muito grande no sentido de que pudesse, a médio prazo, promover suas exportações”. Barbato atestou que as vendas em maior volume para o exterior seriam fundamentais para o polo obter um desenvolvimento mais sustentado e não depender, tão somente, da economia nacional. 

 Por Margarida Galvão

 

Ao reconhecer os méritos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que nos 48 anos de existência, montou um parque fabril que congrega mais de 500 empresas, entre grandes, médias e de pequeno porte, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Elétricas e Eletrônicas (Abinee) Humberto Barbato, afirmou que o Polo Industrial de Manaus (PIM) é fundamental para a região Amazônica. No entanto, o dirigente alertou que “para o seu desenvolvimento deveria ser feito um esforço muito grande no sentido de que pudesse, a médio prazo, promover suas exportações”. Barbato atestou que as vendas em maior volume para o exterior seriam fundamentais para o polo obter um desenvolvimento mais sustentado e não depender, tão somente, da economia nacional.

Segundo o dirigente da Abinee, entidade que representa as empresas nacionais do segmento eletroeletrônico, num momento econômico como este que, em linhas gerais as empresas do País passam por dificuldades, o polo de Manaus sofre ‘terrivelmente’ porque depende do mercado nacional, que está ‘travado’, para vender seus produtos finais. “O caminho é estimular às exportações. Isso seria fundamental para que o modelo ZFM não ficasse tão vulnerável diante da situação econômica brasileira”.

 Sintetizando, Humberto Barbato avaliou que o Brasil, como um todo precisa aumentar suas vendas para o exterior. O empresário defende um estímulo por parte do governo no sentido de promover as exportações, ou seja, levar o País a ter uma maior inserção internacional. “Eu acredito que a nossa vulnerabilidade é justamente essa, de depender muito da economia nacional”, frisou, lembrando que as exportações brasileiras neste ano estão em queda em relação a 2014, que não foi um ano bom. Dados da balança comercial brasileira, divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apontam que as exportações, comparadas as médias até a 4ª semana de julho/2015 (US$ 813,9 milhões) com a de julho/2014 (US$ 1,001 bilhão), retraíram 18,7%.

Se tratando do Polo Industrial de Manaus, as informações divulgadas pela indústria local à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), base para a compilação dos Indicadores de Desempenho do PIM, apontam que no acumulado até maio de 2015 as exportações somaram US$ 242.30 milhões contra US$ 300.58 milhões em igual período de 2014. O recuoatingiu 19%. No acumulado do ano passado, o resultado foi um volume de US$ 943.48 milhões em produtos vendidos para o exterior, uma queda de 10,81% na comparação com o mesmo período do ano anterior, que foi puxada, principalmente, pelas crises econômicas de países sul-americanos como Argentina e Venezuela, que fecharam no decorrer do ano um volume menor de negócios com as empresas do PIM.

 

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