Eletroeletrônicos e duas rodas mantêm hegemonia no volume de investimentos

Até o mês de novembro de 2017, os investimentos no Polo Industrial de Manaus totalizavam 9.04 bilhões de dólares, conforme os indicadores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Pelo menos nos últimos seis anos, a ordem no valor dos investimentos permanece a mesma, com destaque para os setores eletroeletrônico e duas rodas. Somente estes dois representam quase metade (45,78%) em investimentos dos setores da Zona Franca.

 

Os onze primeiros meses do ano passado registraram 2.52 bilhões de dólares em investimentos para o primeiro colocado no ranking, o setor eletroeletrônico. Em seguida, vem o setor de duas rodas, com 1.59 bilhão de dólares investidos.

 

O superintendente da Suframa, Appio Tolentino, comenta que, apesar de o número do valor de investimento em 2017 ter sido maior que em 2016, ele ainda não foi suficiente para recompor o nível de crescimento registrado até o ano de 2014. Mas as expectativas são boas para 2018. “Acredita-se que a consolidação da melhora do cenário econômico nacional, favorecido pela queda dos juros e da inflação, contribua para a elevação do nível de faturamento e investimentos no PIM para este ano”, destaca.

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O superintendente ressalta que todos os números mais recentes dos indicadores do PIM apontam para uma recuperação econômica das indústrias da ZFM. “Certamente, este desempenho influenciará na taxa de investimentos no ano de 2018, a qual esperamos que ocorra de forma crescente e gradativa, na medida em que a capacidade ociosa das indústrias locais vá se reduzindo”, enfatiza Tolentino.

 

O setor de duas rodas, no geral, caiu 7% em seu volume de vendas. Em contrapartida, a Yamaha, empresa do setor, cresceu 7% em 2017.

 

Segundo o diretor administrativo-financeiro da Yamaha Motor da Amazônia em Manaus, Genoir Pierosan, naquela organizaçãohouve crescimento [de demanda] a partir do segundo semestre, que a levou a investir mais no quadro de colaboradores e aumento da produção; o que, conforme o executivo, indica, portanto, um valor superior de investimento para 2018, ainda que seja um ano de incerteza política em decorrência das eleições.

 

Por Laura Freitas

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