Embarcação de Bruno Pereira e Dom Phillips ainda não foi encontrada

Comitê de crise da PF afirmou que as investigações continuam na região para a \”completa elucidação do caso\”.

O comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal do Amazonas, que está atuando nas buscas pelo indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, desaparecidos no Vale do Javari na Amazônia no dia 5 de junho, informou nesta quinta-feira (16) que a embarcação que estava sendo utilizada pela dupla ainda não foi encontrada.

Segundo a nota, “apesar de exaustivas buscas realizadas nesta data no perímetro apontado por Amarildo da Costa Oliveira, vulgo “Pelado””, a embarcação não foi localizada.

Amarildo, um dos investigados pelo desaparecimento da dupla, admitiu que Pereira e Phillips foram assassinados por conta de denúncias sobre pesca ilegal na região.

O comitê também informa que das amostras coletadas no barco do suspeito [Amarildo], foi obtido um perfil genético completo, de indivíduo do sexo masculino, mas excluiu a possibilidade de ser material de Dom Phillips.

“Confrontando-o com os perfis genéticos de referência dos desaparecidos, o Instituto Nacional de Criminalística excluiu a possibilidade desse vestígio ser proveniente de Dom Phillips”, diz a nota.  No entanto, a possibilidade de serem originadas de Bruno ainda inconclusiva, sendo necessária a realização de exames complementares.

Em relação ao “material orgânico aparentemente humano” encontrado, no Rio Itaquaí no dia 10 de junho, o comitê disse que, apesar da compatibilidade com origem humana na análise macroscópica, não foi detectado DNA humano.

“Esse resultado pode ser devido à degradação do DNA autossômico ou à origem não humana da amostra”, dizem os peritos.

O processo de identificação dos remanescentes humanos coletados na data de ontem e enviados à Brasília para análise terá início na sexta-feira (17) e deve ser concluído na próxima semana.

As investigações continuam na região para a “completa elucidação do caso”, diz o texto.

\"\"
Foto: Reprodução/Comando Militar Amazônia

Fonte: CNN – São Paulo

Foto: Reprodução/Comando Militar Amazônia

Entrevistas

Rolar para cima