MDIC estuda ampliar parceria com japoneses nas áreas de indústria 4.0, startups e design

O Brasil deve estreitar, nos próximos meses, as relações com o Japão nos setores da indústria 4.0, startups e design. O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, recebeu na última segunda-feira (30), em Brasília, o cônsul do Japão em São Paulo, Takuo Sato, e a presidente da Japan House São Paulo, Angela Hirata, para discutir como os dois países podem cooperar nessas áreas.

 

A parceria Brasil-Japão deverá ser desenvolvida em cinco eixos: intercâmbio de startups que atuam no setor automobilístico, envio de funcionários de órgãos e de empresas brasileiras para período de vivência no Japão e troca de informações nas áreas de indústria 4.0, design e agricultura. Nos próximos meses, uma comitiva formada por integrantes do MDIC e ABDI deve viajar ao Japão para definir a agenda de trabalho.

 

Como destacou o ministro Marcos Jorge, o governo brasileiro tem interesse em ampliar as relações com os japoneses. “O Japão é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, ocupando, no ano passado, a quinta posição no ranking de exportações e o oitavo lugar no ranking de importações. Estamos de portas abertas para seguir avançando na pauta comercial e estabelecermos acordos em outras frentes”, afirmou.

 

Angela Hirata destacou que São Paulo é a primeira cidade a ter uma Japan House, centro de difusão da cultura japonesa para a comunidade internacional. Um dos critérios avaliados para a escolha da sede foi a concentração de descendentes no município. “O Brasil tem uma forte conexão econômica e social com o Japão. Queremos avançar juntos na robótica, tecnologia de ponta e também no design”, disse.

 

Intercâmbio comercial

 

No ano passado, o Brasil exportou US$ 5,2 bilhões para o Japão e importou US$ 3,7 bilhões, o que resultou num superávit de US$ 1,5 bilhão.

 

O país é o 5º destino das exportações brasileiras. Entre os principais produtos vendidos estão minério de ferro e seus concentrados (com 27% de participação da pauta exportadora), carne de frango (17%), milho (8,6%), café (6,1%) e aviões (3,6%).

 

*Ministéria da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

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