Norte-americanos reduzem o investimento no PIM em US$ 600 milhões

Por Jhemisson Marinho

Entre as principais indústrias instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), as companhias norte-americanas pisaram no freio dos investimentos na capital amazonense, segundo os dados mais recentes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). No ano passado, as empresas com capital dos Estados Unidos investiram quase US$ 600 milhões a menos no setor industrial local, uma queda de 43% em relação a 2013.

 

Por Jhemisson Marinho

 

Entre as principais indústrias instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), as companhias norte-americanas pisaram no freio dos investimentos na capital amazonense, segundo os dados mais recentes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). No ano passado, as empresas com capital dos Estados Unidos investiram quase US$ 600 milhões a menos no setor industrial local, uma queda de 43% em relação a 2013.

Ao todo, 38 empresas norte-americanas estão instaladas em Manaus e são responsáveis por cerca de 10 mil empregos. Juntas, elas investiram US$ 783 milhões em 2014, contra US$ 1.38 bilhão no ano anterior. Foi o menor investimento na indústria amazonense desde 2010, quando foram investidos US$ 873 bilhões.

 O economista da Azevedo Consultoria, Martinho Azevedo, destaca o fato de a economia norte-americana, que é um dos principais mercados do mundo, estar se recuperando nos últimos dois anos. “Os americanos estão diversificando a sua atuação em termos de blocos econômicos. Além desse, há diversos outros fatores que tendem a essa redução no PIM”, explicou.Martinho Azevedo ainda apontou o cenário econômico brasileiro, em deterioração, como uma das causas para o menor investimento norte-americano na indústria local. “O investimento estrangeiro é planejado, direcionado e, com isso, precisa da segurança necessária de planejamento, o que o Brasil tem perdido nos últimos anos”, afirmou.

 As empresas dos Estados Unidos têm uma ampla diversificação, com presença nos setores de Bebidas, Químico, Termoplástico, de Transporte, Eletroeletrônico, Editoria e Gráfico, Material de Limpeza, Metalúrgico e Mecânico.É no setor Eletroeletrônico que estão as maiores, em termos de geração de emprego. A CAL-Comp, que gera em torno de 1,3 mil empregos, produz placa de circuito impresso, entre outros produtos. A Palladium Energy fabrica bateria para telefone celular, adaptador de tensão, entre outros.

Conhecida por ser de origem japonesa, a Sony também tem participação norte-americana e gera em torno de 1,4 mil empregos no PIM. A empresa produz, na cidade, DVD Player, auto-rádio, receptor de sinal de TV em veículos, TV com tela de LCD, entre outros.

 

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