Setor têxtil e de confecções discutem tecnologia, inovação e o futuro da moda

O encontro ocorreu na Unidade Riachuelo do SENAI CETIQT, da última segunda-feira (26). Houve a reunião de representantes dos segmentos para avaliar o cenário atual e traçar novas estratégias para o setor têxtil e de vestuário.

Uma das questões levantadas no encontro foi a reciclagem de materiais para transformação em fibras têxteis. Já existem, por exemplo, pilotos de tecidos feitos com resíduos plásticos e redes de nylon descartados nos mares; além de fios feitos da caseína do leite, da borra de café, de soja e de semente da mamona. Retalhos e restos de tecidos usados na fabricação de peças – 30% do corte de uma confecção vai para o lixo – também já estão sendo reutilizados para a fabricação de novas fibras.

Outras aplicações da tecnologia naqueles seguimentos, tem a ver com os tecidos inteligentes. Alguns deles captam a energia solar e cinética para alimentar outros acessórios conectados ao tecido. Uma tecnologia  que poderá ser usada, por exemplo, na área biomédica, para monitorar a saúde das pessoas. No ramo esportivo e fitness, também já existe um movimento de tramas com sensores que monitoram e auxiliam os exercícios físicos, como um personal trainer de inteligência artificial. Uma roupa com este tecido poderá informar, em tempo real, se o usuário está ganhando massa muscular, se está trabalhando o músculo corretamente e, ainda, se a intensidade do treino está de acordo com objetivo almejado.

Tecidos de primeira a partir da cabra com qualidade superior aos dos maiores produtores mundiais; tecidos antichama; e cases de oportunidades em P&D para a indústria têxtil também foram apresentados no encontro. Foi comentado sobre a pesquisa desenvolvida no Senai Cetiqt, para transformar pigmentos extraídos da casca da castanha do Brasil e do Baru em corantes industriais para tecidos.

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